O frágil colibri adeja
No vai e vem à bela flor
E enquanto ele a beija
Subtrai-lhe o seu frescor
Picou uma doce cereja
Pra saber-lhe o sabor.
E a amante sertaneja
Viu com ciúmes o despudor.
É tudo o que deseja:
O néctar e o seu amor.
Por isto somente festeja
O fragílimo beija-flor
Que à flor-de-lis corteja.
José Anchieta
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