Não sou conhecedor de política na sua escência, mas não sou tão leso que não consiga ver, ouvir as plataformas de cada um dos presidenciáveis e chegar a conclusão de que o nosso país é o que é não por esses que passaram e nem por esses que virão, o nosso país caminha com as próprias pernas, ele vai com a maré, pois custo acreditar que os que por lá passaram e os que almejam lá chegar tenham tido méritos no que o país é hoje.
Num país democrático, somos obrigados a votar e nessa obrigação de votar, perdemos todo o raciocínio lógico e acabamos simplesmente cumprindo um ato de ir às urnas e depositar nela apenas um pedaço de papel.
Num país democrático, os tempos de propaganda eleitoral dos candidatos não são iguais, ficando assim escancarado que as cartas estão sempre marcadas.
Aí vem uma pergunta:
O que podemos fazer para mudar esse panorama?
Digo, fazendo eu, você, ele, nós, a nossa política, que política é essa, a política de participação, a política de cobranças, a política de descruzar os braços, a política de não apenas reclamar das pessoas que nós mesmos colocamos no poder, pois digo a vocês, a política praticada pelos profissionais, ou seja, pelos "formados", não deve ser a política praticada por nós, a nossa política é muito mais importante, pois como disse no começo, não foram os que por lá passaram e nem pelos que almejam lá chegar, que irão melhorar o país, este é melhorado por nós, temos que ser vigilantes, unidos temos muita força, e essa união eles tem, união negativa, façamos a união positiva.
Não vivemos sem política, praticamos-a a todo momento só não percebemos isso, essa percepção é que temos que ter para combater de forma organizada os desmandos, não tenho acesso ao presidente, ao senador, ao governador, mas tenho acesso ao deputado estadual ou federal, tenho acesso ao prefeito de minha cidade, ao vereador, e por esses políticos que clocamos lá e que iniciaremos as cobranças, e não tenhamos medo, estamos no nosso direito, não nos acovardemos com chantagens ou qualquer tipo de ameaças, repito, unidos temos muita força.
Apenas um desabafo de quem não entende de política mas que acredita nela e que acha que tem sim que mudar urgentemente as condições de qualificação de uma pessoa se candidatar, pelo menos um segundo grau, isso é o mínimo exigido para entrar em qualquer emprego, porque não é exigido de alguém que quer administrar uma cidade, um estado e futuramente um país, não é um contracenso, nesse casao não tem nada a ver com democracia, pois sendo um páis democrático todos podem se candidatar, sim, mas e o alto preço que pagamos por colocar uma pessoa que as vezes nem o nome sabe escrever, este não será facilmente manipulado?
Num país democrático o voto é obrigatório.
Fcalmeida