Mesmo que eu caminhe de olhos deslumbrados
Ou que por momentos os tenha fechados
Quem será o Deus distraído
Que me vigia os lados?
Onde estiver estará o vento?
Veloz bagageiro do pensamento
Gosto de sal e mar
Braços estendidos
Olhar no templo
Onde eu viver há-de haver um fruto proibido
Um segredo sem sentido
Um silêncio
Um gemido
Onde eu viver há-de haver vontade
De deixar vir com o vento
A verdade