O espaço vazio
ocupado de coisa nenhuma
…uma faísca
um raio trovões
multidão em cadeias
grades visionadas
no escuro
em nada
tremores
horrores
suores frios
no lume do momento…
Medo
perdido escondido
na voz gaga de um bando sem asas…
Fantasmas sem imagem
imagem apagada
em cada partida
e nunca na chegada…
Partida adiada em torno de nada
onde tudo é negro
trevas em silêncio que roem
por dentro na sonância da prostituta.
Violação das regras da regularidade…
A chegada é miragem da loucura
de uma tença cróia…
Cio descontrolado…
Desfruída pela demência…
Do livro: Pobreza e miséria em visões...edição brevemente