A aragem entra pela janela entreaberta
Acoita-se no meu rosto fechado
Há tanto tempo não sorrio, riso alargado
Há tanto tempo que me sinto abolida
Do rir franco da mocidade solta
Do rir sincero, rir extravasado
Rir, rir de mim, de ti, do mundo tresloucado
Rir da morte, da dor, do ódio, pouca
É a vontade de rir, a meio da vida
É a vontade de seguir em frente
Muita é a saudade sempre presente
Das gargalhadas por tudo e por nada
Das brisas suaves entrado devagar.
O raio desta aragem que me quer regelar.
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...