Um piano suave ao som do vento;
Borboleta que é levada sem controlo;
Meio Sol a raiar sob pensamento;
Ar dos escassos pinheiros com consolo…
Carvão que ainda resta já desfeito
Pela vegetação que ainda é pobre,
Não faz disso opção p´ra preconceito!
Beleza na paisagem que é tão nobre!
E não me digam que são só penedos,
Giestais e mais montes inclinados,
Valorizem o que é nosso sem medos!
Pois nestas pedras vos sentais folgados,
Nestes montes lavrais vossos segredos
Para que nunca sejam desvendadso…
(in Sonetos)
António Botelho
Quando estou de férias na minha terra, todos os dias vou de bicicleta até ao monte mais alto, sento-me num penedo que já considero amigo e fico lá a saborear o pôr-do-sol enquanto escrevo estes sonetos heróicos que tenho publicado aqui.
Mais sonetos heróicos em:
http://poesiasdeantoniobotelho.blogspot.com/
Re: DO PENEDO ONDE ESCREVO
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
