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Enviado por | Tópico |
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joãomestreportugal | Publicado: 17/08/2010 15:59 Atualizado: 17/08/2010 15:59 |
Super Participativo
Usuário desde: 18/07/2010
Localidade: Portugal
Mensagens: 136
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Re: Vale
Cara Analyra,
Valeu a pena amealhar as suas interrogações para memória futura. Gostei imenso de a ler. Obrigado João Mestre Portugal |
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Enviado por | Tópico |
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GeMuniz | Publicado: 17/08/2010 16:19 Atualizado: 17/08/2010 16:19 |
Membro de honra
Usuário desde: 10/08/2010
Localidade: Brasil
Mensagens: 7283
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Re: Vale
Se não vivessemos não saberíamos da vida, não é? Acho que aí reside o maior valor. Os sofrimentos são inevitáveis e correntes e as alegrias os bônus que dão cor e alento.
Bj Poeta Gê |
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Enviado por | Tópico |
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VónyFerreira | Publicado: 17/08/2010 16:55 Atualizado: 17/08/2010 16:55 |
Membro de honra
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
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Re: Vale
o que vale a nossa vida?
as nossas certezas? os nossos medos? os nossos sonhos? vale tudo, não valendo nada, porque só na percepção espiritual do que sentimos encontramos algumas das respostas. Um beijo Poeta, que te encontres bem são os meus votos. Vóny Ferreira |
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Enviado por | Tópico |
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luciusantonius | Publicado: 18/08/2010 22:37 Atualizado: 18/08/2010 22:37 |
Colaborador
Usuário desde: 01/09/2008
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Mensagens: 669
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Re: Vale
Talvez valha a pena
Este poema, talvez pela hora tranquila em que o leio, desafia-me a um comentário que gostaria fosse lúcido: tanto quanto penso ele expressa o sentir do ser humano na alegria, no sofrimento, naquela penumbra que separa os dois, afinal em tudo o que tem que ver com a existência. Feitas as contas, e como sugere, somos tentados a ler na vida com o maior realce o lado sofrido, a dor seja de que natureza seja. Nesta hora penso que o maior problema do homem reside nele mesmo, naquilo que foi constituindo a sua razão de viver, nos seus objectivos muito pessoais, quero dizer, que têm que ver com a sua própria pessoa ou com aqueles a quem está umbilicalmente ligado. Ao fim e ao cabo (é o que penso nesta hora), uma questão que me atrevo a considerar de um certo (talvez muito) egoísmo. Evidentemente que me refiro às camadas humanas que usufruem do muito e mesmo aquelas que vivem nas barreiras do essencial, do suficiente. Nesta hora nostálgica ouso admitir que o problema do homem (o meu próprio grande problema) reside nesse tal egocentrismo. Talvez o homem, as sociedades, tenham uma volta profunda a dar às suas mentes e meterem na cabeça que a nossa felicidade está na felicidade dos outros, naquela que somos capazes de lhes dar, naquilo que porventura transborda das nossas mesas. Caríssima poeta: fui abusivamente extenso, mas foi um desafio que o seu poema me colocou. Relendo-me acredito nas minhas considerações, mas fico a perguntar-me quando é que eu próprio dou o grande passo, por que se trata de um grande passo. Obrigado por me ter inspirado uma reflexão que até não me desagrada. As minhas melhores saudações Antonius |