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Em Desordem

 
Nas horas de discussão
Você parece perder tudo isso, e mais de algum modo
Nenhuma vida minguante pode corrigir isso
Não pode fazer o mundo um lugar melhor para prosperar?
Nem posso eu continuar persistindo?

Você está em decadência em ventos fúnebres
Com milhares de invernos dentro
Sua vida desvela seus olhos cansados
O sol se põe em céus sombrios

Seus desejos minguantes trazidos ao fogo
Onde sua definhante vida foi lamentada
Por milhares de anos
Onde a dor se misturou com a ira
E a noite incendeia a ambos nós

"Desça o estreito caminho
Anos de decadência
Sinta a alma da vida - infligindo a dor mais uma vez"

Você está morrendo agora
Você faz sentir algo divino
Seus olhos benevolentes são algo curativo
Você ameniza uma discussão agora
Uma vida preciosa deixa de persistir

Você está minguando e o Éden é derrubado
Hesitando ainda sob uma lua fúnebre
Suas lágrimas elas varrem sobre a praia da vida
Até o dia em que você não chora mais

O ocaso está minguando
Na vida nós sofremos o mesmo
Quando o pôr-do-sol se aproxima
Estranhos espreitadores em solo sagrado
Almas escurecidas entrelaçadas
Juntas até o fim da vida
Abrace a nova divindade
Ou sofra outra existência

Eu posso sentir as chamas
O fogo me queima em vão
Minha vida não pode ser recuperada
Não agora, nem depois, nem nunca mais
Nós cruzamos nossos fracos corações
O dia de nossas almas partirem
A vida se move de maneiras estranhas
Nós morremos um pouco, de algum modo a cada dia.

 
Autor
Felipe.
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