Prisioneira do medo
Refém da violência
Abandonada por ti
Vítima da tua indiferença
Em tua grandeza
Sinto-me pequenina
Ajoelho-me aos teus pés
Para uma prece que não será ouvida
Ao levantar os meus olhos úmidos
Deparo-me com os teus, frios, indiferentes
Num momento de desespero
Clamo, grito desesperado
A procura de socorro
Porém sou esquecida
Ultrajada, ferida
Abandonada à minha sorte
Cenas poéticas
Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved
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