As rainhas nos tronos.
Espião dectectado
Em estrangeiro reino,
a declaração de guerra.
Já marcham, cada batalhão
para o campo de batalha.
O medo, o exército da morte.
A coragem, o exército da vida.
Mal sabia a vida,
da sabotagem da comida,
que lhe destruíra a moral.
Estouvado em território inimigo,
Mas no cimo do declive.
Se sua superioridade perspicaz,
vencer a quantidade fosse capaz...
O horizonte revela-se no ocaso,
Precipitam-se vidas como meteoritos,
numa partilha de artilharia.
O sangue na bandeira!
Os cadáveres na terra....
A vida vence batalhas,
A morte ganha a guerra.
E Luta! Mesmo consciente,
da inelutável derrota,
cercada, luta até à morte.