Porque busca ele a realidade?
Será por ser fantasia?
A vida desta comédia
Condenada à santa insanidade.
O racional cinde-se do animal,
Subsiste ainda seu servo,
Bebe seu pecado original
Do cálice do humor acerbo.
Como não seria arrogante?
Não o é o pedantismo vital?
A cabeça o centro espacial?
É o destino, o limite?