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PÕE- TE A CORRER

 
PÕE- TE A CORRER

Quem és tu
Importuna Razão humana
Não tens coração,
Não seja teimosa, não me persigas;
Com sua falácia

Cesse a sua voz ríspida
Não quero uma fala
que em vão murmura;
grita, ou se esconde
Com tolices, de mente doente, insana

Se que a lei do Amor,
E nem a força da ternura
Nada te domas,
nem contrastas, nem te domina
poe-te a correr, sua demente
vai-te com essa fria ilusão
mentindo é cheia de confusão

Cesse a sua voz ríspida,
emudeça, porque sofres
Remoendo a sua crueldade
Onde seu coração,
Medita, dia e noite, no passado

Enfrente seus traumas
Limpa essa importuna razão humana
Escumungo-te
pobre mentira
digo-te, sai fora, poe-te a correr
Sem para trás olhar

não sou como tu, fria e desumana
vai-te mentira...MENTIRA

p.s - a mentira corroi a mente
é um sentimento cruel

Mariabela




 
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mariabela38
 
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Enviado por Tópico
VónyFerreira
Publicado: 12/08/2010 10:52  Atualizado: 12/08/2010 10:52
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 Re: PÕE- TE A CORRER
Um poema que dá que pensar, Mariabela