PÕE- TE A CORRER
Quem és tu
Importuna Razão humana
Não tens coração,
Não seja teimosa, não me persigas;
Com sua falácia
Cesse a sua voz ríspida
Não quero uma fala
que em vão murmura;
grita, ou se esconde
Com tolices, de mente doente, insana
Se que a lei do Amor,
E nem a força da ternura
Nada te domas,
nem contrastas, nem te domina
poe-te a correr, sua demente
vai-te com essa fria ilusão
mentindo é cheia de confusão
Cesse a sua voz ríspida,
emudeça, porque sofres
Remoendo a sua crueldade
Onde seu coração,
Medita, dia e noite, no passado
Enfrente seus traumas
Limpa essa importuna razão humana
Escumungo-te
pobre mentira
digo-te, sai fora, poe-te a correr
Sem para trás olhar
não sou como tu, fria e desumana
vai-te mentira...MENTIRA
p.s - a mentira corroi a mente
é um sentimento cruel
Mariabela