Sangue inunda o singular silencio
Do vazio em minha infinitude
Sinto a sua falta mas meus lábios não movem-se
na insegurança do encarceramento.
Meu corpo apodrece,minha alma esconde-se
Para além do amor que eu desejo,sem esperança.
Emoções no horizonte da morte diária
nem aurora ou entardecer importam.
Permanente é a solidão
Sombrio monólogo
Repouso insatisfeito no perfume da boca
No calor do pequeno seio
Para alcançar o lamento ideal.
Olhares vagos em esplendida indiferença
mas quanto sentimento oculto transparece em chagas do meu coração morto
para toda vida em profundo sentido,estéril tormento,
Distante,mutilado.