[Traí (e traio) a minha mulher]
Arranjei uma concubina
Travestida de douta gueixa
Pro bono da minha Fénix renascida
Não é, assim, uma qualquer
É a Poesia, ‘coisa’ fina.
E entumescido este Luso
Quand il arrive à la Poèmes
Vê que por quem se arrolou
De tantos é Musa e Ninfa
Que por momentos pensa confuso
Je me saisit de ‘La Bohême’!
E, permiti a confidência
Talvez até desabafo
Depois de reunido o oráculo
Ao redor do círculo quadrado
Como plateia vossa audiência
Cativa ao processo, agrafo:
Antes ser corno da ilusão
Do que marquês da obrigação!
VIVA A POESIA