Poemas : 

TRAIDOR (é o que sou)

 
[Traí (e traio) a minha mulher]

Arranjei uma concubina

Travestida de douta gueixa

Pro bono da minha Fénix renascida

Não é, assim, uma qualquer

É a Poesia, ‘coisa’ fina.


E entumescido este Luso

Quand il arrive à la Poèmes

Vê que por quem se arrolou

De tantos é Musa e Ninfa

Que por momentos pensa confuso

Je me saisit de ‘La Bohême’!


E, permiti a confidência

Talvez até desabafo

Depois de reunido o oráculo

Ao redor do círculo quadrado

Como plateia vossa audiência

Cativa ao processo, agrafo:

Antes ser corno da ilusão
Do que marquês da obrigação!
VIVA A POESIA

 
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FrancisCorreia
 
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