-Tome, Amanda. Quero dar-lhe esta rosa.
Agora, com a excelência da simplicidade,
Fábio pôs a derradeira natureza,
por entre as mãos de sua amada flor.
Ela, então,olhou admirada e viu na escarlata funda
todos os versos que seu poeta fizera.
Seus olhos de mel contemplaram as pétalas,
que em seu fulgor translúcido, assim, diziam:
- Digna de ser amada!
E viu também que os espinhos palpitavam:
- Digna do meu amor!
(Fábio de Oliveira)