No mar, sepultam-se as esperanças!
Os lábios se contraem, a soluçar...
Pensamento vivo, vívidas lembranças!
Inda vem - às noites -, assombrar...
Ecoam lembranças!... O mal tempo!
Ecoam como névoas, do frio mar...
Ecoam infaustas, sopradas pelo vento!
Que me insiste - a alma -, vergastar...
Os sonhos se desfazem em pesadelos!
E se desfazem n’água gelada!
Que me resfria o corpo por inteiro...
Lembranças desditosas!...O que sou?!
Sou eu toda alma derrocada!
Que à serena praia natimorta rolou...
(® tanatus - 06/08/2010)