Me rendo ao teu olhar astuto e carnal. Que me engole num gole só, na noite profana de tua tristeza.
Sinto o aroma do te abraço cego e incontrolável. Tão distante de uma época de outro ser alhêio, que pareço te compreender por alguns segundos ao vento.
Tanto me perco da razão quem nem ao menos sei quantos te amam e quantos outros querem te amar. Apenas sei qual a tí é verdadeiro, dentro de mim o mais forte que poderei mostra-lhe.
Tú, que louca vive no cío da vida, me tenta ao perfeito pecado do amor. De tão devasso sigo tua sombra, na dança que entôa o rito, no corpo que extrema tal distreza.
(...)
Marcos Lima