DEIXA EU IR NO TREM DAS ONZE

Bem lembrado Júlio, ainda mais num Brasil que tanto precisa reaprender a fazer boas músicas.
Beijo.

Ola

Li a crónica com esmerada atenção. Quanta coisa linda de gente com alma dentro!
Alguns nomes conhecia, como Elis Regina, sobre a qual escrevi em tempos um poema em sua memória. Vinicius de Morais... Quem não ouviu falar desse nome gigantesco da Música brasileira?
Achei comovente o seu texto de tão doce e saudoso.

Antóniocasado

Nota- Lembro-me, ainda criança, de cantar o trem das onze - se não me engano

Não posso ficar
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em (Jassana)?
Se perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
E além disso mulher
Tem outra coisa
Minha mãe não dorme enquanto
Eu não chegar...
Isto cantavam os miúdos como eu pelas ruas.

do Adoniran, que foi o poeta do subúrbio deixou para nós coisas assim:

"A tristeza e um bichinho que pra roer tá sozinha, e como rói a bandida, parece rato em queijo parmezão"

e hoje no seu Centenário, podermos lembrá-lo é uma alegria...



beijão irmão. parabéns cara... feliz aniversário!

zé

E São Paulo nunca foi tão inesquecível quanto na voz dele. Compartilhamos o mesmo amor. bjs

Adioniran é artista de todas as classes sociais. As
suas canções embora digam da vida dos mais humildes ( como em Saudosa Maloca) e sejam sátiras do cotidiano,são apreciadas por várias gerações.Inclusive meu filho de 19 anos anos canta e toca alguns dos seus sambas.
Saravá Adoniran!
Saravá menino Júllio! :)*
Carinho e bjins meus, Betha.

Caro Poeta Júlio Saraiva!

Já tinha absorvido informação deste seu conterrâneo aqui no Luso de uma colega de escrita.

No entanto, fico grato por poder somar mais este pedaço de notícia. Cada vez há menos notícia, infelizmente.

Abraço
João Mestre Portugal