Sonetos : 

REFRÃO DA SAUDADE

 
Aparte meu trigal cantante... infindo.
Chuva fria em tarde de verão...
bagos doirados a bailar, de mão em mão,
tristeza minha - meu amor partindo!

Horas mortas - angústia diluindo
pendurada no varal do coração
pendido na mais amarga solidão
vira espantalho, por vezes, repetindo...

Trigal doirado, aonde o sol dormindo
namora a lua e se entregam com paixão
maravilhados pelo entoar da canção.

Doce savana aonde o vento cascateia
à meia-luz do crepúsculo faz a teia
minha saudade por si só canta o refrão.


 
Autor
Creusa Lima
 
Texto
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