Numa destas noites uma ardente paixão
Rasgou-me o peito
Eu não resisti à imensurável sensação
E adormeci em seu leito
Quando despertei na longa madrugada
Você estava nua no divã
E no divã nu eu estava
Então nos atraímos como um imã
Os carinhos e carícias explodiram na pele
Amamos juntos de repente
O suor se derrama e seu corpo se adere
Ao meu desesperadamente
Ó quando meu peito roçou em teus seios
Fui tomado por incontroláveis desejos
E dominado por fortíssimos anseios
Delirei com a alma despida a mercê dos teus beijos
Com uma enorme ânsia carnal
Nos teus lençóis excitantes e devassos
Ó morena meiga, tentadora e sensual.
Eu não consigo desprender-me dos teus laços
Pois este desejo é o meu remanso, o meu regaço.
Como poderia eu desprender os meus lábios de sua boca
Se ela deseja-me, morde-me e preenche-me os espaços.
A minh’alma de tanto desejar-te esta louca
E até o meu espírito anda obstinado
De prazeres, desejo e pecado.
É tão grande o ardor, tão grande a sedução.
Que os teus olhares se convertem em tentação
Hei de morrer de amar-te, não nego...
Pois quanto mais tento fugir, mais me entrego.
Escritor Jailson Santos
Escritor Acadêmico Jailson Santos