Chuva,
e o vento agitando,
as palmeiras do litoral,
as dunas do areal.
A fraca chuva de inverno
que o vento espalha,
e molha até mesmo,
onde não deveria.
Chuva,
e o vento agitando,
as pessoas nas marquises
as mulheres nas vitrines.
E o frágil coração
palpitando no inerte ser,
leva o sangue gélido da vida
que se escoa paulatinamente...
AjAraújo, o poeta humanista, escrito em novembro de 1975.