Içam-se as mãos, num céu medonho!
E aplaudem o Deus de tanto horror!
E gritam as legiões, os demônios!
Que muito riem em demente ardor!
E além, a desprezível morte é amiga!
Ela!...A execrável companheira!
Inda cinge dentro da barriga,
Ao findo pentagrama, a feiticeira!
Do útero; primogênito há de nascer!
Um filho no enxofre ungido!
Um filho que muito há de ser prócer!
É chegada a hora!...O tempo da dor!
Nasce a Besta, o escolhido!
Que muito reinará em tanto horror!
(® tanatus - 13/08/2009)
Atenteis às profecias!...Ó papalvos mortais!
Pois que, num acertado momento!...No tempo!
As manchas que a vós parecerdes normais,
Trar-vos-ão bem as desesperanças no vento!
Incendiará como estrela deserta todo o oriente!
Contudo, quando a noite tornar-se escura!
Antes de vós amanhecerdes, todo o ocidente,
Há de ser implodido no troar de tanta loucura!
Bem tantas catedrais, ser-vos-ão destruídas!
E bem tanto, no amanhã, os homens-sóis,
Hão de imergir no caos toda a fé ressurgida!
Todas as nações, em partes, hão de se fender!
E hão de ser ceifado, um sétimo de vós!
E no horror os que sobreviverem hão de viver!
(® tanatus - 19/09/2009)