Esta noite quando despertei de madrugada
Meus versos estavam sangrando
Misturando-se com as lágrimas que eu estava chorando
A minh’alma tentava gritar e permanecia calada
Sofrendo sozinha por toda noite magoada
Meus olhos tristes se afligem te esperando
Talvez porque em outras noites sonhei que você estava chegando
Esperei... Esperei e não foi nada.
De tanto esperar-te seca-me a boca sem saliva
E eu como um barco à deriva
Navego neste mar de ilusão
Com o corpo ardendo nas chamas dos anseios
Lembrando-me da última vez que encostei em teus seios
Porém sem conseguir colocar-te em meu coração.
Escritor e Mestre Jailson Santos
Escritor Acadêmico Jailson Santos