Quando senti em meu peito o corte do teu facão
Fechei os olhos e minh’alma pôs-se a chorar
Abri as portas do meu coração
Em vão, pois nunca pude te amar.
Com os olhos marejando perdi a razão
Perdi a mim mesmo e nunca pude me encontrar
Exaurido deixo gotas cristalinas molharem o chão
Regando a esperança de um dia você voltar.
Banho-me em prantos não em águas
Não sinto ódio nem mágoas
E nem pavor dos cortes dos metais
Pois eu sei que jamais
Existirá e se existiu não sei
Alguém que te amou como eu te amei.
Escritor e Mestre Jailson Santos
Escritor Acadêmico Jailson Santos