Às vezes me sinto andando
Por aquele campo ondulante,
Cheio de floresinhas lilazes
Que a gente chamava de azedinhas.
Vi a cerca que descia a ladeira
Até ao riacho de águas cristalinas
Onde as meninas brinacavam de lavar roupas
Era uma festa de beleza juvenil
Mas eu só tinha olhos para a Prima Júlia...
Aí vem o primeiro sorriso,
O sorriso perdido, a infância perdida...
Não sei porque tem que ser assim:
Essas imagens rarefeitas
E essa vontade inútil de voltar...
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