O som de uma gaivota quebra o silêncio
De quem reflecte, porque precisa.
Pelo fim da tarde, corre uma leve brisa
Ao seu voar.
Ela fá-lo como eu queria, com graça,
Inspirando cada árvore e planta
Com uma naturalidade que invejo,
Porque me encanta
Tudo o que passa.
Se passa tem destino!
Ainda que seja a morte
Por electrocussão
Ou outra qualquer colisão.
Triste mesmo é não ter asas
E invejar gaivotas.
Ter vontades,
Vê-las mortas,
E provar o mundo com lágrimas.