Onde vivo, impera a solidão...
De um vento frio, o sopro forte...
O lado negro da lua, a escuridão!
O hálito gélido da morte!
Sopro, em mim, as catacumbas...
O arrepio álgido da morte!
O amargor do frio, essas tumbas!
Que muito agouram minha sorte...
Escravo eu fui, infaustas alegrias!
Um corpo cativo que jaz!
Encarcerado em tantas letargias...
De ossos brancos!...Descarnados!
No cerne do jazigo, a paz!
Com que eu tinha tanto sonhado...
(® tanatus - 29/07/2010)