Cotovia que vives em mim,
sara da asa a ferida
e voa, voa muito aguerida
pelos céus azuis sem fim!...
Anda, voa, eu te peço
que mais não quero, não
enrtedar-me na teia que teço
e ter tão preso o coração!
Não, quero-me liberta
de tudo o que me magoa
e de tudo o que me impede
de voar e andar à toa
e saltar do trpézio sem rede
nenhuma para me amparar!
Sim, quero voar, voar, voar
e não mais cair ao chão
e sentir uma fina mão
tão forte segurando a minha,
e depois me pisca o olho
e eu sorrio e rio perdidinha
e ao lado dela vou
tão feliz e tão serena!...
E lá onde é que ficou
a «outra» a comer o pó da arena?
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