Do vago silêncio delongado ao grito incontido de desejo:
Quero- te, amor!
E assim, cá estou a espreitar teu tempo.
Perseguindo-te em sonhos.
Desejando-te por completo.
É quase um desespero...
O peito em aflição e êxtase se corrói.
Os olhos sondam cada gesto.
O coração parece retalhado.
Dói e não dói.
É dor que sana com o sorriso que me dá.
É um toque de mão desesperado.
É sentimento em fogo.
É o exato que em hora certa se fará.
Sofro da angústia dos que amam.
E alegro-me como jamais pensei.
Resisto até as lágrimas que não ousam.
Para dizer-te que meus sentidos clamam
por cada beijo que ainda não te dei.
Jey
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