Visto as penas da saudade
Visto as penas da amargura
Dispo-me da sobriedade
Lavo as mágoas da lonjura
Corro pela tenra idade
Das manhãs desta ternura
Onde se evoca a trindade
Dos lânguidos seios da doçura
Amo as ninfas do desejo
Amo a Nádia a minha amada
Sou o mestre do ensejo
O Infante da alvorada
João o Grande, sou sobejo
Sou o Islão, sou a Cruzada
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João Pimentel Ferreira
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Domine, scribens me libero