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Carta aberta à "mana"

 

Acho que te posso tratar assim, por mana, já que começaste por me tratar como tal, desse jeito carinhoso utilizado pelos indígenas do Tarrafal (Bairro S. João de Deus). Só que cometeste a veleidade de não colocar o meu nome porque a mesma covardia de não comentar o texto directamente não to permitiu. É mais fácil fazer um texto apelando às massas acolitantes para recolher comentários igualmente ofensivos. Eu em todas as minhas crónicas que escrevo regularmente, em todos os meus comentários nunca utilizei o insulto fácil e soês e já não ando aqui há tão pouco tempo como alguns crêem dado as minhas poucas aparições no site. Agora pouco comento e por via disso pouco sou comentado mas leio, leio muito, aqui e noutros sítios que é como quem diz livros, e não leio só os autorzinhos light ou pimba como gosto de lhes chamar. Quando leio aqui algo que não gosto comento nesse texto exactamente a minha opinião sobre o assunto embora isso dê azo a que, covardes apaguem os mesmos porque não são capazes de enfrentar o contraditório muito menos quando estão a mentir com quantos dentes têm.
Pois minha cara Sãob, sim porque tu não me identificaste mas eu identifico-te dando-te o protagonismo, não vou usar o cliché de dizer que não desço ao teu nível para te prodigalizar com os mimos que me dedicaste que vai de parvalhão a nabo e coisas que tais, vou tão só dizer-te que sou livre de fazer uma crónica e de criticar uma expressão, não pela expresão em si que não tem nada de mal mas tão só pelo que concerne à mesma. Nessa crónica não insultei ninguém. Ora o que concerne a expressão, tu sabes, é esse mimosear de compadrios que tu também sabes. Considera-a uma critica de costumes tão usado por Rafael Bordalo Pinheiro e o agora mais contemporâneo José Vilhena que aqui já não sei se sabes, que cheira-me que tu é mais Paulo Coelho e Margarida Pinto Correia. A juntar a esses que referi podia falar de outro cronista estupendo, o Mec (Miguel Esteves Cardoso) e outros que devias ler para te habituares ao contraditório. E olha que nem sempre concordo com o Mec mas ele de nabo não tem nada.
Podia agora dizer-te que os epítetos com que me mimoseaste são mais do jeito das peixeiras do bolhão e com o cheiro das fanecas que são pisoteadas mas essas senhoras são limpas e arrumam a sua banca não deixando as fanecas a apodrecer e o que têm a dizer dizem na hora, em vernáculo sim mas a elas ninguém leva a mal pelas poucas hipóteses de instrução que tiveram, por isso não as vou insultar com a comparação. Já tu tinhas outras obrigações, o de contradizer no mínimo no mesmo tom porque se não és capaz disso então o melhor é mesmo ires para o bolhão vender os vasinhos de manjericos e aproveitas o teu dom para fazer aquelas quadrazinhas que se espetam no vaso. Mas cuidado, aí não chames parvalhão a ninguém porque te arriscas a levar com um robalo nas bentas que ficas a dizer “chopinha de macha” para sempre.
Bem, posto isto dedicar-me agora a dar resposta aos comentários acolitantes, essas pessoas não sei se leram a minha crónica, algumas até dizem alto e bom som que não me lêem, mas se não o fazem façam lá um intervalo na birra e vão ler para verem se insulto alguém. Da vony nem vou falar porque essa realmente já deu provas mais do que uma vez da baixa estatura moral que tem, nomeadamente na utilização de confidencias que lhe fazem e vem escarrapachar para o luso armada em confessora e muito contristada. Mas ó Sr. Alberto, eu alguma vez me dirigi a si de forma menos respeitosa? De toda a gente desde a que escreveu até aos que comentaram a que mais me admirou foi o Sr. Porque sempre o estimei e respeitei. Na impossibilidade de lho dizer olhos nos olhos digo-lhe aqui que a estima como há-de compreender foi por água abaixo quiçá regar a sua horta, já o respeito mantenho-o, única e exclusivamente pela idade e é esse respeito que me impede de fazer agora aqui uns quantos trocadilhos acerca dos seus pepinos, quer no que à consistência diz respeito devido á sua idade quer ainda onde os podia meter. Quanto à Sra. Dona Rosa, bem… desculpe, eu conheço-a? A Liliana que sempre respeitei e respeito e sinto-me respeitado por ela não vou tecer considerações porque como a sãob fez o favor de não dizer de quem estava a falar nem a que texto se referia a impressão que me deu foi que ela nem me leu. A tal cobardia no seu melhor. Os restantes, a coisa é tão ridícula que fico por aqui incluindo os azuis choques.
Isto para acabar dizendo que não me sinto incomodado com os beijos no coração, foi só uma forma de brincar com uma ponta de escárnio reconheço mas é própria de quem escreve, tão só isso e já teria passado e esquecido não fosse a sãozinha se lembrar de me insultar por causa disso. Mas não sãob, não te vou insultar de volta, não faz o meu género, mas cuidado não passes pelo bolhão.
 
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jaber
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 25/07/2010 11:28  Atualizado: 25/07/2010 11:28
 Re: Carta aberta à "mana"
Olá Zé Alberto.
Li este teu texto e fui procurar os outros, que não tinha lido.
E conhecendo-te como te conheço, acho que até foste muito educado neste texto-resposta.
E fizeste bem, porque não vale a pena usar as mesmas armas vis que outros usam.
Quem não sabe satirizar não o faz, quem não consegue sorrir com uma crítica, uma opinião, não é escritor, não é aliás merda nenhuma.
Acho que foste insultado sim. Acham determinadas pessoas que basta não colocar o nome de quem querem atingir, para que este se torne literário.
O tanas!
Resvalam a torto e a direito e tropeçam na língua.
Quem anda aqui de peito aberto não precisa de beijos no coração nem de intrigas.
Só de escrever com emoção e verdade.
Foi o que fizeste neste texto.

Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 25/07/2010 11:39  Atualizado: 25/07/2010 11:39
Membro de honra
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Mensagens: 8112
 Re: Carta aberta à "mana"
Pois é: a covardia tem nome, nomes. A invenção de guerra mesquinha tem nome, nomes. A desestabiliazação tem nome, nomes. A má utilização do espaço tem nome, nomes. Quem não sabe ler e escrever também tem nome, nomes. Lá.

Leiam.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 25/07/2010 12:00  Atualizado: 25/07/2010 12:23
 Re: Carta aberta à "mana"
Olá Jaber!

Só uma coisa pra ti...

A covardia, é a arma imposta somente aos covardes.
logo,
deixá-los ao coma excuso de si mesmos...


O que completa a tua escrita,
é o desafio único de verdade à frente das máscaras reticentes,
quais,
hora ou outra,
tendem a cair...

e admiro a tua paciência e nobreza.

fosse eu...

Enviado por Tópico
rosafogo
Publicado: 25/07/2010 12:49  Atualizado: 25/07/2010 22:45
Usuário desde: 28/07/2009
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Mensagens: 10799
Online!
 Re: Carta aberta à "mana"
Ah... não me faça rir, entre tantos comentários
incomodou-o tanto o meu? Senão me conhece, nem eu me dirigi ao Senhor Jaber, porquê trazer o meu nome para o seu espaço, nem a si me referi, não gostou, foi pena, afinal quem não sabe sorrir é o senhor.
Quem lhe disse que eu teria algum prazer em conhecê-lo, passe bem.

natalia nuno


Enviado por Tópico
VónyFerreira
Publicado: 25/07/2010 13:19  Atualizado: 25/07/2010 13:45
Membro de honra
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
 Re: Carta aberta à "mana"
Comentei o texto da Conceição B. e S.Exa sentiu-se atingido, onde?
Ah... só rindo mesmo....!!!
Vindo de si, nada me atinge, acredite! Um dia vai ganhar o prémio Nobel de tanto se referir a mim, a qualquer pretexto.
Os elogios habituais que fazem coro com as de um grupinho restrito servem-me de vassoura.
Faz o favor de ser feliz! amen... amen... amen!!!




Enviado por Tópico
Alexis
Publicado: 25/07/2010 15:22  Atualizado: 25/07/2010 15:22
Colaborador
Usuário desde: 29/10/2008
Localidade: guimarães
Mensagens: 7238
 Re: Carta aberta à "mana" para quem quiser ler
clichê
(francês cliché)
s. m.
1. Fotogr. Chapa fotográfica de negativo.
2. Folha estereotipada.
3. Matriz reprodutora de estampas.
4. Fig. Molde ou vulgaridade que a cada passo se repete com as mesmas palavras. = chavão, lugar-comum

Sinónimo Geral: cliché

eu acrescentaria:5.brinquedo.
(concordando com o jaber).
...porque eu acho que até podemos brincar com eles.principalmente quando se é capaz de escrever um texto bem humorado e bem escrito sobre o assunto.vocês não?
todos os usamos afinal,volta e meia!ai,ai...onde está o sentido de humor desta gente?

saber rir-se de si próprio é sinal de inteligência.sintoma de que se é capaz de aprender.

mas pronto.pode-se sempre fazer uma peixeirada.também é cómico.

beijos nas alminhas,com sabor a peixe estragado.

alex

Enviado por Tópico
Conceição Bernardino
Publicado: 25/07/2010 21:42  Atualizado: 25/07/2010 21:42
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Localidade: Porto
Mensagens: 3357
 Re: Carta aberta à "mana" - para o jaber
Posso dar-te a resposta literária lá para o mês de Setembro final de Outubro?
É que neste momento ando muito ocupada a ler um livro intitulado “como aprender a ignorar os ignorantes” que não sabem o que é literatura!!!!!!!!!!!

Já agora não foi no (Bairro de S. João de Deus), foi no do Aleixo, não é por nada mas os meus vizinhos podem ficar chateados!

Conceição Bernardino














Enviado por Tópico
Vera Sousa Silva
Publicado: 25/07/2010 22:51  Atualizado: 25/07/2010 22:51
Membro de honra
Usuário desde: 04/10/2006
Localidade: Amadora
Mensagens: 4098
 Re: Carta aberta à "mana"
Venho aqui dizer idem, idem, aspas, aspas ao comentário da Roque Silveira que assino por baixo.
As guerras do luso têm sempre um nome comum. É engraçado, mas se virmos em cada tópico que há guerra, há um nome em comum...
Enfim... Cada um que leia e quem quiser que veja, com olhos de ver.