Ó tu que vens de longe vestida de princesa
Trago no peito a minha declaração deixada ao meio
Suspiro lentamente com sua imensurável delicadeza
E quebro as mais fortes algemas do receio
Minh’alma canta-lhe o amor por natureza
E todo o meu corpo treme de anseios
Deixo minhas lágrimas rolarem sobre a mesa
E sonho acordado com a pele negra dos teus seios
Entrego-me inconscientemente a tudo o que quiseres
E ainda que eu tente amar outras mulheres
Jamais conseguirei viver sem ti
Estou definhado na prisão deste desejo
Como posso viver sem esta saudade que senti?
Como posso beijar a quem não vejo?
Escritor e Mestre Jailson Santos
Escritor Acadêmico Jailson Santos