Nunca me disfarço quando penso,
Uma atroz moeda ordinária de destruição
(o pensamento)
A nutrir no bojo da mediocridade
Tudo o que há em mim, um caminho pedregoso.
Nada disfarça a vida como o olhar,
Olhar desfeitor das virtudes de amar.
(o ódio)
Tudo que eu peço àquele que reside
Na caverna profunda, profunda...
(referente a mim).
É que acautele-se por si e por nós
(eu e o corpo)
Porque, a caverna é funda e escura
Mas o ódio ilumina a escuridão
Procurando qual galgo farejador
A sua presa a razão, a destemida razão.
(Você (dual) e a Sociedade)
Nunca se distancie da cautela
Oh, homem que aqui habitas...
Nunca desfaças o bem e a ira do ódio
Porque com ócio o ódio não vencerá
E com bramidos não se ganha a luta.
(Você (dual) e a Injustiça)
Pois sois dentes que se afiam
São dentes destemidos e estraçalham.
São mandíbulas fortes que sufocam
Todo o ser racional e distante
Do mundo que se apraz do ódio,
Acautele-se, herói da caverna.
(Você (dual) e seu corpo)
Pois qual disse um sábio,
E outros o seguiram sabiamente:
"O ódio serve para fervilhar o sangue
E destruir os descalcificados ossos".
(Fazer o quê meu irmão)
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/32 ... agina1.html#ixzz0uT7HNloa
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