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Seresta à lua

 
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Seresta à lua

A noite se veste com seu negro manto
E depois vem a lua e a enfeita de prata
Então eu me alegro e nesta hora canto
À luz das estrelas e ao som da cascata

Às vezes as noites me vestem de pranto
Lembrando de alguém que me faz falta
Nem pedindo ou implorando ao santo
Esta dor da saudade não mais se afasta

Agora vou pegar o meu tangente violão
E tentar improvisar uma linda canção
Para ver se a minha tristeza vai embora

Pois com tristeza não pode haver festa
E a minha voz se embargará na seresta
E esta saudade eu não boto pra fora.

jmd/Maringá, 22.07.10








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João Marino Delize
 
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Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 22/07/2010 23:03  Atualizado: 22/07/2010 23:03
Colaborador
Usuário desde: 10/12/2009
Localidade:
Mensagens: 4210
 Re: Seresta à lua
Essa tristeza,tu cantando vai espantar e ela vai embora.
Um soneto bem rimado.

Adoro teus sonetos!

Varenka