Seresta à lua
A noite se veste com seu negro manto
E depois vem a lua e a enfeita de prata
Então eu me alegro e nesta hora canto
À luz das estrelas e ao som da cascata
Às vezes as noites me vestem de pranto
Lembrando de alguém que me faz falta
Nem pedindo ou implorando ao santo
Esta dor da saudade não mais se afasta
Agora vou pegar o meu tangente violão
E tentar improvisar uma linda canção
Para ver se a minha tristeza vai embora
Pois com tristeza não pode haver festa
E a minha voz se embargará na seresta
E esta saudade eu não boto pra fora.
jmd/Maringá, 22.07.10
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