O primeiro passo para o respeito para com os outros é o respeito para connosco próprios. Não há respeito sem entendimento e renúncia do nosso egocentrismo.
Há quem se julgue mais do que as outras pessoas, esses indivíduos normalmente são arrogantes, quando não quase sempre e são pessoas solitárias, que levam as suas vidas sem um ponto divergente para com a sociedade e a comunidade em que estão inseridas e deviam ser parte activa sócio ou económico.
Como é do bom senso comum a pessoa que não se respeita é uma pessoa triste e abandonada ao acaso de sua sorte. São pessoas mal-humoradas a que nada lhes traz alegria ou convergência para com os outros. Indivíduos sem compromissos com ninguém, pois fogem deles, passam pela vida sem nada que as console ou lhes traga a tranquilidade necessária para esboçar um sorriso sequer no rosto, quando sozinhas nas suas lides ou quando passam pelas outras pessoas na rua. É confrangedor ter de lidar com estes indivíduos, pois nunca sabemos como vão corresponder à nossa aproximação, para elevar um diálogo.
Para estas pessoas toda a sociedade é um peso são dissimuladas e encobrem a sua vida fazendo uso das mais variadas máscaras, consoante as suas necessidades prementes para fugir dos outros. É escusado usarmos de boa índole e chamarmos a nós estas pessoas, pois elas se cobrem com um manto de mentira a todo o instante de sua passagem por este mundo.
Nada generosas acham que a culpa de todas as coisas é sempre dos outros e culpam as pessoas que as rodeiam de serem as causadoras de seu carácter pouco ou nada recomendável. Seres humanos desprovidos de piedade são capazes das coisas mais atrozes para sustentar o seu egoísmo natural. Rancorosas vão na vida
e nada lhes muda a opinião. De um elevado ego julgam-se mais que os outros, tanto na inteligência quanto na esperteza, quando é disso mesmo que fazem uso: a esperteza dos tendenciosos. Muitos fazem de sua beleza física o pretexto para diminuir os demais, de sorriso sarcástico nos lábios, como quem está a saborear o momento como um manjar dos deuses, deuses do infortúnio, digo eu.
Pessoas pouco ou nada recomendáveis são normalmente traiçoeiras e fazem da traição o seu gozo pessoal, pelo pouco respeito que representam para com os outros indivíduos. Pouco ou nada confiáveis quando se está com uma pessoa que não se respeita e por conseguinte os demais, é de se ficar com um pé atrás, porque nunca fiando do que essas pessoas são capazes para atingir os seus fins, diria lucrativos, nas mais variadas preposições e situações pessoais. Têm a propensão natural para o mal que causam aos outros sem se importarem com tal
tirando mesmo um prazer doentio dessas ocorrências anormais.
Assumidamente religiosas são consideradas beatas que professam na igreja o que
não fazem no seu dia-a-dia. Tenho dó destas pessoas pois sei que são infelizes e que se encontram perdidas para consigo e para com as outras pessoas. Rancorosas não são capazes de ver o bem em nada, tudo é mau e com direito a reclamação pessoal, que fazem questão de dar a saber a sua retrógrada opinião. É chegada a altura da mudança, que passa por nós, os outros, os que convivem com elas e têm de partilhar a sua vida com estas pessoas nada recomendáveis, mas como disse temos de ser nós a mostrar-lhes o outro lado do caminho, um caminho aprazível e construtivo, que os leve a repensar a vida e a dignidade pessoal.
Jorge Humberto
22/07/10