Refulges - arco-íris -, sem mágoas!
A tempestade já passou...
Na praia!...Vão-se mortas, as águas!
Que tanto o vento soprou...
E todo suspenso em partes...
Vais-te, num fulgir de desesperanças...
E brilhas nas minhas saudades,
Em tão melancólicas lembranças...
E refletido num céu tormentoso!
Bem são - de ti -, gotículas d’águas!
Suspensas num arco brilhoso...
Salpicos coloridos!...Brilhos imersos!
Olvidem todas as mágoas!
E fuljam - do poema -, em versos...
(® tanatus - 21/07/2010)