Eles têm o inferno na terra, podem crer
Um inferno de fogo e tortura,
Onde nunca é Primavera,
Onde ninguém tem direito de viver
Crianças num sonho,
Adultos na escravidão
Sem um toque de carinho,
Viviam na escuridão
Como eram infelizes sem pretender
Infelicidades que não sabiam esconder
Inferno, o que deixaram para trás
Esse pequeno, grande segredo que guardais
Hoje, podem ser estrelas, lindas a brilhar
Com um pouco de medo, que o carinho lhes volte a faltar
Agora sim, depois da tempestade
Sentem na mão
Um coração inquieto
Que ri, por tudo que têm por obrigação
E que chora, por tudo que deveriam ter por direito