Protejo-me tão profundamente,
que nunca me alcanças...
nem em palavras, nem olhares, nem lanças.
Recolho-me tão internamente,
que em mim dormitam as horas...
em longas esperas, em intermináveis demoras.
Se falta alguma coisa, providencio como posso,
e há muito tempo que é assim...
A paz que preciso só encontro aqui, dentro de mim.
Se não amo adoeço, fico em quarentena,
mas volto recuperada e sozinha eu me regenero...
Sou calma, sou paciente, e pra amar novamente...
quietinha eu espero.