Poemas : 

Sou o Caos

 
Eu sou a força gasta
Que sustenta os dois extremos.
Eu sou a tensão corroída
Que aguenta os dois extremos.

Sou a dor dilacerante
Das fibras a romperem-se.
Sou a esperança
Das fibras resistentes
Reunirem forças
Para de novo sustentar os dois extremos.

Eu sou o Cristo dos novos tempos:
Prostrado.
Sou o Buda alheado,
Agitado por todos os outros focos
De necessário equilíbrio.

02/08/2007
 
Autor
Hugo Cabelo
 
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