Era uma onda gigante
Devastando sonhos, destruindo
Vidas, expectativas... Metas!
Era um vulcão adormecido
Acordado e enfurecido cuspindo... Pedras!
Lavras incandescentes que caíam
Sobre a gente machucando, causando dor.
Era uma dor sofrida que apertava
O peito, sufocava, afogava num mar
De lágrimas, nosso amor.
Era o caos, o fim de tudo!
Era a gente retornando
Em estradas opostas, chorosos
Tristonhos. Almas mortas
Fantasiosas, vagueando por vidas
Sem saídas e caminhos sem portas.