Poemas : 

Ao pseudónimo

 
Não penses que o muro invisível
É só teu porque não o é, não julgues
Que foges de dentro de mim porque nunca
Conseguirás sustento, sangue, suor e provento
Que não seja deste corpo que te abraça nas horas
De solidão e que amassa o mesmo pão que a tua boca
Mastiga. Não penses! Pseudónimo alienado e estéril
Que a escrita não é o órfão e o pensamento moribundo
E que todas as coisas morrem neste mundo.


Eduardo Montepuez
http://montepuez.blogs.sapo.pt/

O meu último livro:

"O Espírito Tuga" - LUA DE MARFIM (2011)


 
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EMontepuez
 
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Enviado por Tópico
Avozita
Publicado: 19/07/2010 20:27  Atualizado: 19/07/2010 20:27
Colaborador
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Localidade: Casal de Cambra - Lisboa
Mensagens: 4549
 Re: Ao pseudónimo
Gostei desta conversa mutua,
entre o seu EU e o outro EU.

Beijinhos
Antonieta