Com medo e sem força,
Ainda assim, sem se afastar.
Palavra, pingos, caos, coisas.
Há de se escrever o que se ama
No papel, já abandonado, mas, afinal,
Quem ainda usa?
Sem resposta, cresce a cerca,
Se pagar por ela, os quintais ficam mais longe.
Desce a rua, perde-se nela, encontra-se fonte.
Mas não a de luz, mas dia nasce e ilumina os muros.
É fato que a neblina a nega, mas, afinal,
Quem já acordou?