Oh, dia. Oh, dia.
De prantos e lamentos
Nesta vida estribrilha
Os calados sofrimentos.
Sofre, sofre coração
Tudo, tudo é ilusão
Ai, rotas milenares
Que sujam mentes às milhares.
Oh, noite. Oh, noite.
Acabaste comigo
Pois fizeste comigo
O chão de sua casa
E o imundo se fez limpo,
Pisando em meu cadáver.
Fico, pois, calado
Distante de tal Condado
Da condessa de Manágua
Que à noite como que
Sofresse as ilusões óticas
De um moribundo sem água
Fez a mente em cálices.
Épocas e eras se passaram
Sem que a mim mesmo encontrasse
Covas secaram
Sem que a mim encontrassem.
Nestes sofrimentos atrozes
Surgem sempre pra mim
Que ruminam nosso ser
Faz nascer ferozes
Feras, a destruir o viver
Ah, grandes lamentos
Quo Vadis?
Oh mente?
Por que não aquietaste?
Por que não falas apenas?
A mim que sou teu escravo?
Por que pensas em reinar em minh'alma, oh, carne?
Em minh'alma te digo:
"Sinto com todas as forças.
Pois, se dominares
Dias piores virão.