Da janela de meu quarto para a rua
vejo os azuis a espraiarem-se em
águas frescas correndo livres para o
seu porto seguro. Velhos barcos
ensaiam a faina com mãos de sal
jogando redes às águas verdes azuis.
O Tejo é um santuário de peixes e de
aves migratórias, que sempre
regressam ao seu costumeiro poiso,
na orla do rio, onde abundam matas
e uma grande biodiversidade de
plantas e de animais sobretudo aves.
Estas maravilhas da natureza são
património mundial e todos devemos
estar cientes de sua importância
generalizada e comum para as gentes
da margem do rio. Os pescadores
têm apenas uma pequena margem
para o pescado e para pescar e as
redes são fiscalizadas pela polícia
marítima com toda a responsabilidade.
Temos de preservar o que é nosso
com orgulho e satisfação, por ver
nossas costas e afluentes a serem
protegidas devidamente. Garças
e outras aves vêm aqui nidificar temos
Açores e Gansos Patolas entre outros.
E quem passa de carro pela ponte
nova que atravessa o rio, é muito
bonito ver as aves em plena liberdade.
Todos temos de ter o bom senso que
estes habitats não são nossos mas de
todo o mundo e que a todo mundo
pertencem e nós vamos cuidar deles
com todo o carinho e perseverança.
Peixes vêm ao rio Tejo desovar e ter
as suas crias, portanto pescar só em
determinadas alturas e com pequenos
levantamentos das sanções sendo
tudo cuidado e preservado. Como é
bonito o rio Tejo e a sua fauna, é um
orgulho para todos nós portugueses.
As imensas ilhas pululam de vida e
assim devem continuar, para nosso
regozijo e sentido de honra maior.
Jorge Humberto
16/07/10