Falta de ar
Amordaçado por um pé pesado
«Bom dia» - alguém alvitra
Estupro linguístico!
Reinvente-se a Língua, já!
Cansaço
A malta parte
Esfoliada
Imberbe, c’est avant-garde
Art nouveau ou nouveau sem arte?
C’um raio
Globalização
Melting pot, miscigenação
A Lua persiste
O Sol ainda insiste
Um verde aqui e acolá
Lousa de vida!
- pelo menos era palpável
Quimera pueril
Agora vive-se em ondas
Que se cruzam, também se atropelam
Hora de ponta, déjá vu
Jantar já era, e logo hoje que era fondue
Vou por ali, vou por onde?
Esqueceram-se do atalho, password
Espera aí, alguém penetrou
Ouve lá «deixa-me rir, esta história não é tua»
É verdade
Não é minha!
Vou comprar uma passagem para a máquina do tempo
- só de ida
Levo comigo a saudade
Sou Português, não faz mal
Mas acima de tudo
A vontade
De recomeçar a-final