Eu procuro respostas
P’ra perguntas inexistentes
O que é óbvio, mente
O que é obscuro, se esconde
Para sempre
Eu não tenho medo da Morte
Eu tenho medo da Vida
De todas as emboscadas
De todos essas feridas
Que pulsam e latejam em mim
Eu existo por entre as Sombras
Eu sou seu lado mais negro
Minh’alma é pesada e de chumbo
E arde num fogo soberbo
Está tão escuro...
Não posso enxergar!
O Sol não vai voltar
A Luz não retornará
Nem eu, de mim mesmo
Hei de lembrar
Padeço nas Sombras
Do próprio monstro que criei
E por ele vou sumindo aos poucos
E sob ele me definharei
Fiz as escolhas
Erradas? Não sei
Pelas Sombras do Destino
Me esconderei
* Nanda