Usei roupas pretas,
Sapatos estranhos.
Tudo mundano,
Coisas certas.
Agora eu me liberto,
De tudo que não quero.
Das coisas que é certo,
Do que me desespero.
Solto o grito da vergonha,
Que me prende nesse mar.
Sinto-me uma estranha,
Quando estou a te amar.
Quero-me de volta,
Como eu sempre fui.
Atrás daquela porta,
Tudo o que usufrui.
Nada do que temo,
Me fará mudar,
Tudo ao extremo,
Vai me transformar.