Um metal...Um ferro...Um bronze...
Um gesto de liberdade...
Que usado foi onde às vergonhas escondem-se
Onde penetrou com suas estocadas sem piedade.
Reluzente material...Brilhante...
Não se conteve com tanta hipocrisia
Por isso foi pungente...
Em minhas mãos girava com maestria.
Algumas pessoas gostaram...
Outras nem tanto...
Pois os gumes penetraram
E trouxeram um certo pranto...
Para alguns prantos de dor
Para outros: satisfação
Para outros prantos de amor
De reluzente, se tornou escarlate...
Não escarlate inocente
Pois estava eu procurando a liberdade
E nesta busca da verdade.
A guerra se fez presente.
Sim...Usei uma espada: a palavra.
Que penetrou em muitos que a viram...
Alguns me seguiram,
Outros apenas zombaram e riram...
Mas atingi meu objetivo...
Eu lutei contra a ignorância
Contra o preconceito que no mundo vivo...
E contra certas intolerâncias...
Não mudei o mundo...Nem vou mudar...
Mas atingi um público...Que sempre comigo estará.
Expressei de todas as formas com meu modo de registrar
E não vou parar.
Sempre lutarei, expressarei;
E defenderei um verbo: O Amar.
Joana Darc Brasil*
06/08/07
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Edna Schneider Lemos