Quando se ama não há barreiras
e todo e qualquer conflito é
ultrapassado com o bem-querer
maior que nos sublima.
O amor aceita e concede forças
para ultrapassar quaisquer
dificuldades que normalmente
tendem aparecer e de outra forma
não teria a autenticidade que o
amor nos concede e põe à prova
o quanto nos dedicamos e
concedemos o futuro de nossa vida.
Amar é renunciar e provar «a» por «b»
que tudo tem resolução no amar o
próximo.
Devemos por isso olhar bem para
dentro de nós e perguntamo-nos
o quanto estamos dispostos a abdicar
para levar avante o nosso amor.
No amor não se pergunta nem duvida
concedesse e dispõe-se a ser flexível.
O mesmo para a compreensão, só
aceitando o outro como ele é se pode
avançar e alcançar o amor supremo.
Os defeitos são aceites com a mesma
normalidade com que se ama o
próximo e fazemos deles a nossa força.
Quanto mais se ama mais se concede
e aceita-se a fragilidade de quem tem
amor para dar e dividir. O amor é cego
mas não deixa de ver o que é melhor
para si e para o parceiro de comunhão.
Quanto mais reflicto mais me aproximo
da perfeição e do amor conjugal
partilhando dum mesmo sentido plural
e reflexivo com a minha parceira.
É da união e compreensão que nasce a
força inerente a quem ama, nunca a
desilusão se compadece e cria raízes.
No amor as dificuldades são feitas de
simplicidade e coerência nada
exemplifica má coordenação e falta de
empenho. O que é de um é do outro.
Jorge Humberto
13/07/10