Ganda! Ainda és minha
terra do jasmim sob eucaliptos
que na diacronia dos actos
a nostalgia sucumbe a Chicuminha
Nas serras vermelhas como café
Homens transpiram no cansaço
Das correntes severas do calhamaço
Que publica à Ombaka sua lenda de fé
águas cristalinas sob olhares longínquos
serpenteiam no côncavo dos ícones
abafada na vaidade dos autóctones
que ponderam prazeres iníquos
Ganda, de quem padeço de ânsias
deixadas nas chuvas, nos trovões
que ora iluminam campos nos serões
ora carregam o perfume das acácias
No nevoeiro guardião à civilização
transformo há décadas magias
que se desfazem nas nostalgias
que premeiam essa terra de emoção
Ganda, que avança sua marcha solene
nos eucaliptos de esperança
que esverdeiam a enferma crença
das caravanas que vão sem cerne
O6-07-2010-por Poeta Rei Mandongue I
FAÇO DOS PEDAÇOS DA MINHA VIDA UM POEMA QUE RECONSTROI OS MEUS SONHOS DESFEITOS...